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A pandemia e o Parque Selvagem Silêncios

Inspirador como o silêncio foi para Gordon Hempton. Aquele pesquisador que foi atrás do metro quadrado mais silencioso do mundo.

Falamos sobre isso por aqui no mês passado.

Ele criou sua ONG para certificar os locais silenciosos a partir de uma premissa:

Se as pessoas vão a locais observar o céu limpo ou determinadas praias para nadar em águas incrivelmente limpas, por que não iriam a parques para ouvir sons limpos, sons daquilo que naturalmente há e não do que o homem produziu?




Assim surgiu a QPI, uma organização técnica para certificar locais considerados, por eles, silenciosos.

Mas como é difícil encontrar locais assim em nosso meio, isto é, locais sem sons provenientes de intervenções humanas próximos a centros urbanos, eles expandiram seus limites e passaram a considerar níveis de 40 a 50dB como silenciosos, como em uma biblioteca, pois isso já permite que haja predomínio um senso de natureza dominante em relação a sons artificiais.




Taiwan inaugurou o primeiro Parque Nacional Silencioso Urbano, onde uma placa convida visitantes a respirarem fundo para se sentirem existindo em uma floresta. Isso é bem interessante, não é? Vale registrar que esse tipo de experiência reduz stress e ansiedade, sintomas tão presentes nos dias atuais.

Infelizmente, teve que existir uma pandemia para se notar a importância do silêncio para o equilíbrio mental, físico e ambiental.

No próximo artigo, vou trazer a última informação sobre o trabalho incrível deste pesquisador.

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