Existe no consciente coletivo que árvores são capazes de isolar o som. Então, vou direto ao ponto. Uma barreira vegetal linear funciona realmente como uma barreira visual e não como barreira sonora. Ela atua de forma psicoacústica, porque ao esconder visualmente a fonte de ruídos, reduz a sensação de incômodo.
Para que uma barreira vegetal proporcione uma atenuação sonora satisfatória é preciso criar uma composição com vegetais de grande porte, com árvores frondosas e de extensão significativa, superior a 30 metros de área verde. Uma barreira acústica eficiente deve ser composta de elementos construtivos fechados e densos, como muros, com massa específica acima de 20kg/m².
De forma geral, folhagem, pequenos ramos e arbustos absorvem o som, enquanto troncos, ramos grandes e folhagem densa espalham o som e funcionam como difusores acústicos. Esse efeito faz com que muitos músicos gostem de tocar em parques e jardins. Portanto o benefício acústico das áreas verdes é outro.
Curioso também a influência positiva de fachadas verdes, tetos verdes e vias arborizadas na redução da reverberação urbana, ou seja, a vegetação minimiza a propagação do ruído produzido pelo trafego urbano, proporcionando dessa forma uma cidade mais confortável e salubre.
O lado psicológico da acústica nos leva a interpretar nossas sensações com base em nossa percepção. Trabalhar para desvendar estes mistérios e resolver, de fato, as questões contra o ruído torna-se empolgante e gratificante.
Se despertou alguma dúvida, escreve para nós esclarecermos num próximo post.
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